sábado, 25 de julho de 2009

DIGITAÇÃO

Desafio digital - Jesus x Diabo


Certa vez, o Diabo fez um desafio a Jesus:



- Aposto como digito muito mais rápido do que você!

O desafio foi aceito.

No dia marcado, Jesus de um lado com um XT 4, 77 Mhz e o diabo com um Pentium IV/2.4 Gigahertz, rodando Windows Milenium com 240 Mb de memória.

Todos a postos.

O diabo estala os dedos enquanto Jesus olha calmamente para o seu oponente.

Inicia-se a competição.

Aquele que digitasse mais texto em 30 minutos seria o vencedor.

O Diabo digita de maneira feroz: 900 toques/minuto.

Do outro lado da sala, Jesus digita usando apenas os dois dedos indicadores, no melhor estilo 'Catador de milho de Jerusalém'.

A platéia fica, obviamente, nervosa com a performance do Messias e rói as unhas...

Quinze minutos se passam.

O diabo já digitou cerca de 10 Mb de texto, sem erros, enquanto Jesus ainda está na casa dos 5 Kb.

Os olhares se tornam mais nervosos.

Vinte e cinco minutos passados, o diabo já anda pela casa dos 20 Mb de texto.

Jesus ainda pelos 8 Kb...

Vinte e nove minutos passados.

De repente, PLUM! Acaba a energia...

Desespero geral, pânico, gritaria.

Os juizes decidem terminar a competição pelo tamanho final do arquivo.

Tamanho final do arquivo de Jesus: 10 Kb

Tamanho final do arquivo do diabo: 0 Kb

- Mas não pode ser! - grita o diabo. Isso é roubo, roubo!

Então os juizes respondem:
- Você se esqueceu de algo muito importante:



Só Jesus SALVA!



MARCELEZA

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Reflexão sobre o Ensino a Distância sob a ótica de um professor da USP

A seguir um texto que recebi e achei muito interessante. Vale a pena ler e refletir sobre a questão.



O Ensino à Distância na USP



Lincoln Secco (Professor do Departamento de História da FFLCH – USP)



Certa vez ouvi uma anedota que dizia mais ou menos assim: se Immanuel Kant ressuscitasse em pleno século XXI, ele se espantaria com quase tudo, menos com a escola. Ainda veria um professor, alunos, giz e lousa. Só agora me dei conta que essa piada podia ter um conteúdo crítico. Afinal, por que o ensino deveria ficar fora dos avanços tecnológicos que já dominam as outras esferas da vida social?

O ensino à distância democratizaria o acesso à universidade a custo baixo (sublinhe-se o custo baixo); acabaria com o ensino voltado somente para a elite; e não seria aplicado indiscriminadamente (médicos e engenheiros continuariam em ensino presencial).

Não precisamos perguntar por que uma maneira de ensinar mais barata serve para formar professores e não para formar médicos. A resposta seria evidente: professor é categoria que pode ser formada de qualquer jeito. Também não é necessário indagar porque os alunos mais pobres (supostamente beneficiados pela expansão das vagas de ensino à distância) merecem uma forma no mínimo incerta de educação enquanto os supostamente mais ricos continuariam no ensino presencial.

Talvez o problema não esteja na Univesp em si. E nem nos recusamos à formação para o mercado. Na USP como em todo lugar, o aluno já é virtual em si e por si mesmo. Ele é potencialmente uma mercadoria num mundo que é uma imensa coleção delas. Ele será destinado a isso. Nossa diferença não é gerar conhecimento crítico (embora o façamos), mas treinar para o mercado os melhores produtores ou extratores de mais valia. Entre uma aula e outra, às vezes questionamos isso tudo.

Numa Faculdade de Filosofia costumamos aprender que as formas de aparência expressam não técnicas ou coisas, mas relações sociais. Por trás do fetiche das técnicas, o processo ensino-aprendizagem continua a ser uma relação social. Na sua etapa superior (e numa universidade de excelência como a nossa) ocorre em salas de aula, laboratórios, hospitais etc. Mas não só. Também nos gabinetes dos professores, nos anfiteatros, nos pátios, nos cafés e lanchonetes, no bandejão, no Crusp, no ônibus lotado, na piscina, nos corredores, nas plenárias e assembléias, nas festas, nas greves, nos debates, nos seminários e congressos, nas rodas em que vicejam as anedotas dos professores...

Como costumamos dotar a técnica mais nova de poderes mágicos, acreditamos que ela pode substituir toda essa vivência.

Até o dolce far niente pode ser necessário ao estudante. Deitar na praça do Relógio e ler Einstein, Keynes, Freud, Debord, Braudel, Darwin e outros monstros pode (pasmem) ser uma experiência e tanto. Formar grupos de estudos, comer e beber juntos, olhar nos olhos são atitudes que não podem ser meramente “virtuais”.

Um exemplo: eu e alguns amigos jantávamos muito com o saudoso Professor A. L. Rocha Barros, do Instituto de Física da nossa universidade. Ele contava que um dia jogaram uma pedra na direção do aluno Fernando Henrique Cardoso e Rocha Barros conseguira puxá-lo para si, salvando-o. “Como me arrependo disso”, dizia o velho professor comunista jocosamente... Histórias como essas desaparecerão para alunos formados à distância.

Talvez os idealizadores da Univesp tenham esquecido: a formação do jovem não se resume ao conteúdo do ensino, seja numa sala de aula ou à frente de um computador. Sendo uma relação social entre pessoas, mediada por uma instituição como a nossa, negar às pessoas essa vivência universitária seria o maior dos erros.

Não se nega que cursos de extensão, pós graduação lato sensu etc possam ser à distância. Mas a formação básica na USP nunca poderá sê-lo. É verdade que certas coisas se modernizam e supostos reacionários empedernidos se agarram ao mundo perdido das escolas de Könisberg do século XVIII. É mais ou menos como a mais velha relação humana: já existe o amor virtual e há quem o prefira; mas é difícil acreditar que ele seja melhor do que o concreto.
MARCELEZA

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Contribuições e reflexões acerca do filme: O Diabo veste Prada

Algumas professoras da escola onde eu atuo, deixaram suas impressões a respeito deste filme:

GRUPO I: Cristiane Morales, Kátia Mika e Regiane Martinez

*PLANEJAMENTO: Se faz muito necessário como instrumento norteador para nossa prática pedagógica. Assim como no filme, Miranda alcança seus objetivos, na maioria das vezes, por ter um planejamento prévio de suas ações. Importante ressaltar que todo planejamento deve ser flexível e que as estratégias podem ser alteradas.

*A MULHER COMO CHEFE: No filme, esta situação é bastante complicada, já que Miranda se mostra uma pessoa bastante autoritária, não sendo importante a opinião de seus funcionários, tendo uma visão empresarial. Na Educação, a proposta é que se trabalhe em equipe para definirmos os passos a serem tomados. Nesta área, a referência é predominantemente feminina, sendo tranqüila sua liderança.

*PESSOAL X PROFISSIONAL: Acreditamos ser para a mulher uma tarefa mais árdua pelo fato de termos duas ou três jornadas, tendo que dar conta de filhos, casa, marido, vida pessoal e outras atividades. Existe ainda uma visão machista no qual a sobrecarga de tarefas ainda recai sobre o chamado sexo “frágil”.
Importante ressaltar que quando há um planejamento, flexibilidade e objetivos a busca pelo resultado satisfatório pode ser mais facilmente alcançado, inclusive em nossa vida pessoal.

*TAREFAS IMPOSSÍVEIS: Muitas vezes nos deparamos com situações que parecem ser impossíveis de serem realizadas, mas que conseguimos êxito.
Julgamentos prévios não nos dão à visão do todo. Temos que fazer uma análise da realidade antes de definirmos as etapas a serem adotadas e por em prática de maneira consciente e reflexiva.

*GESTÃO: Primeiro, a equipe deve ter ciência do tipo de gestão a que pertencem. Sendo ele participativo, o professor deve ter noção de que sua participação é importante para um bom andamento do trabalho da unidade.

*APRENDER EM QUALQUER SITUAÇÃO: Isto só acontece quando a pessoa está disposta a refletir sobre a situação. Às vezes o que parece ser um conflito, pode ser uma boa oportunidade para o aprendizado.


GRUPO II: Andrea Freitas e Maria Aldineide Bomfim

O filme retrata com grande fidedignidade a vida de muitos profissionais em busca de uma carreira promissora, que acabam tendo sérios problemas para cumprir exigências, tarefas impossíveis, mandos e desmandos de seu superior.
No entanto, na busca pela realização de seus ideais, o cara se torna o melhor, o braço direito do chefe, competente, habilidoso, mas sem perceber vai deixando sua vida pessoal de lado, se afastando de amigos, deixando de lado coisas, que antes eram importantes. Chega uma hora que sem perceber começa a odiar o chefe, não agüentar mais tanta pressão, tanta cobrança e é nessa hora que precisamos perceber que não é o chefe ou o sistema que tem que mudar, mas você, saber mudar na hora certa, repensar atitudes, usarem todas as situações como oportunidade de aprendizado, ser flexível, descobrir o que lhe dá satisfação, e fazer o que se gosta, faz a vida profissional X pessoal ser muito mais valorosa.



GRUPO III: Hercília de Oliveira, Edna Rego e Jacira Ramos

O filme ”O Diabo veste Prada” mostra concepções de valores, entre eles o conceito de beleza e felicidade e as condutas sociais demonstradas pelas personagens. Apresenta conflitos éticos como até que ponto vale à pena abrir mão de um grande amor por um grande emprego? Podemos passar por cima dos outros para atingir os objetivos pessoais? A resposta dada pela protagonista da história ao abandonar o brilhante trabalho mostra que vale a pena abrir mão dos estereótipos sociais que escravizam em nome de uma falsa beleza e ascensão social para ser feliz.
O planejamento é o ponto de partida para a protagonista obter sucesso, quando ela deixa de agir de forma mecânica e passa a planejar e antecipar suas ações, passa a ser autêntica, podemos relacionar esse ponto com o trabalho do professor, para não agir de forma mecânica, uniforme e simplória, o professor precisa pensar em sua prática pedagógica e utilizar de forma adequada nossa ferramenta de trabalho, planejamento, inserido em conhecimentos prévios, conteúdos programáticos, característica da turma, ações e intervenções educativas e objetos de aprendizagem, assim teremos um caminho a percorrer, sempre estando prontos para os imprevistos e a revisão de nossa prática de ensino.
Na educação estamos acostumadas com as mulheres no poder, a maioria de nossos chefes são mulheres e exercem muito bem seu papel, de maneira geral são competentes, comprometidas, bem preparadas, organizadas e conhecedoras sobre a educação, isso torna o ambiente de trabalho rico e acolhedor, diferente do filme. Em relação à gestão, percebemos um enfoque democrático que busca integrar o perfil de sua equipe, alunos, pais e comunidade.
Constantemente somos levados a encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, um emprego pode transformar completamente uma vida, interferindo nas suas relações pessoais e no seu caráter, por isso devemos ter coerência em nossas atitudes e valores.

Os desafios de nossa carreira, assim como no filme, existem para serem superados, mas devemos reconhecer nossos limites, e saber até que ponto podemos chegar, tarefas impossíveis podem trazer o risco de sermos pessoas obstinadas e frustradas.

É muito importante perceber que podemos aprender em qualquer situação, tirando a experiência e a reflexão em cada atitude, realmente Andréa aprendeu muito sobre o mundo da moda e com certeza ela poderá aplicar esses conhecimentos no seu dia a dia, mesmo trabalhando em outro segmento, isso acontece conosco (professoras), não é só em cursos de formação que aprendemos mas também como as colegas de trabalho, com as próprias crianças, em trocas de experiências, ou seja, aprendemos sempre e aplicamos esse conhecimento em diversas áreas de nossas vidas.


Obrigada as minhas fiéis escudeiras e companheiras de trabalho, pelas contribuições aqui deixadas!!!



MARCELEZA

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O Diabo veste Prada

Uma reflexão através do filme:




O Diabo Veste Prada

• Sinopse:

Andrea Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), principal executiva da revista. Apesar da chance que muitos sonhariam em conseguir, logo Andrea nota que trabalhar com Miranda não é tão simples assim.

• Ficha Técnica:

Título Original: The Devil Wears Prada
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Site Oficial: www.devilwearspradamovie.com
Estúdio: 20th Century Fox / Peninsula Films
Distribuição: 20th Century Fox Film Corporation
Direção: David Frankel
Roteiro: Aline Brosh McKenna, baseado em livro de Lauren Weisberger
Produção: Wendy Finerman
Música: Theodore Shapiro
Fotografia: Florian Balhaus
Desenho de Produção: Jess Gonchor
Direção de Arte: Anne Seibel e Tom Warren
Figurino: Patricia Field
Edição: Mark Livolsi
Efeitos Especiais: Lola Visual Effects

• Elenco:

Meryl Streep: Miranda Priestly
Anne Hathaway: Andrea "Andy" Sachs
Emily Blunt: Emily
Stanley Tucci: Nigel

• Reflexão:

A postura da jovem Andréa é perceptível como um dos pontos positivos desta película. A jovem, que não almejava este emprego, viu nele a porta de entrada para iniciar sua vida profissional em grande estilo. Este era um emprego em lugar conceituado, que lhe valeria grandes pontos positivos para o futuro.
Miranda, a chefe da novata, pode proporcionar grandes aprendizados, pois é muito boa no que faz, possuí prestigio, mas exerce com autoritarismo e sem diálogos sua função, deixa seus funcionários nada à vontade quando está presente e, literalmente “toca o terror” no ambiente profissional.
O grande desafio para Miranda é saber conciliar sua vida profissional e pessoal, ela coloca a profissional acima de tudo, e precisa aprender a avaliar até que ponto isso é bom para ela e o quanto afeta seus relacionamentos fora do trabalho.
Andréa, a novata, se destaca por conseguir executar todas as tarefas que Miranda pede. Tarefas exageradas, extravagantes de uma mulher exigente que não entende o significado da palavra “não”. O que vale como aprendizado e estimulo para Andréa, pois sempre está na busca para executar o que sua superior pede, e o consegue através de diversas maneiras.
Com este filme podemos aprender que todo aprendizado é valido, que cedo ou tarde o utilizaremos para nossa vida profissional e pessoal, que devemos sempre buscar a superação, pois nossos esforços serão reconhecidos e tudo terá valido a pena. Sem contar nas questões da gestão do administrador e do seu relacionamento com os funcionários no dia a dia. Um bom gestor não é aquele que faz o trabalho acontecer garantindo organização a qualquer custo, e sim aquele que escuta, aprende, ensina, troca, luta e conquista.
MARCELEZA

terça-feira, 7 de julho de 2009

Blog de Ouro

Olha só, minha cara companheira de assuntos aleatórios Dona Alonso (http://clementine-tangerine.blogspot.com), indicou-me para receber o selinho (que não é beijinho, risos!) do BLOG DE OURO.

E claro, euzinha, não iria deixar de agradecer pela indicação, e como deve ser feito, seguirei as regrinhas:


1 - Exibir a imagem do selo "Blog de Ouro".
2 - Postar o link do blog que te indicou.
3 - Indicar 4 blogs de sua preferência.
4 - Avisar seus indicados.
5 - Publicar as regras.
6 - Conferir se os blogs indicados repassaram o selo e as regras

E então la vão os blogs que indico:

O blog da atriz "Marcela Myller" (http://marcelamyller.blogspot.com)
O blog do professor Fábio "Reserva Literária (http://reserva-literaria.blogspot.com)
O blog da Danna Finan "Entreluas" (http://luaseluas.blogspot.com)
E finalmente o blog da Profe Lu "Ufa, Bloguei!" (http://ufabloguei.blogspot.com)


Obrigada!



MARCELEZA